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Metáforas

ciclo vida morte vida saiba mais sobre ele

Ciclo vida-morte-vida: saiba mais sobre ele

  • Reinaldo Lima
  • 1 de agosto de 2022
  • Enfrentamento, Manejo Clínico, Metáforas

Lidar com a morte, com términos e com outros fins não é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas. E isso é totalmente compreensível, já que o “fim” parece levar com ele uma parte que estava (ou sempre esteve) em algum lugar. Porém, em casos como esse, existe um tema que merece ser debatido: o ciclo vida-morte-vida.

Na verdade, há quem nunca tenha ouvido falar dele, mas, certamente, já o viveu algumas vezes na vida. E é justamente por isso que, em alguns casos, é importante que o terapeuta ou o psicólogo trabalhe esse tema nos atendimentos psicológicos.

Saiba mais sobre o ciclo vida-morte-vida e entenda em quais situações ele pode ser aplicado!

 

O que é o ciclo vida-morte-vida?

“A natureza da vida-morte-vida é um ciclo de animação, desenvolvimento, declínio e morte”. É assim que a psicóloga e escritora Clarissa Pinkola Estés define o ciclo no livro “Mulheres que Correm com os Lobos”.

O ciclo vida-morte-vida pode ser definido como o processo natural em que as coisas, os sentimentos e até as pessoas vivem, morrem e voltam a renascer de outra forma.

Em outras palavras, a ideia é que a vida e a morte são duas faces da mesma moeda. Ou seja, não há morte sem vida e nem vida sem morte. Tudo é feito de ciclos, e o que não morre também não renasce.

O assunto nem sempre é fácil de ser debatido, até porque, na maioria das vezes, a morte (física ou simbólica) é vista como algo negativo ou desprezível. Mas talvez as visões fossem diferentes se o ciclo vida-morte-vida fosse abordado como algo positivo ou, pelo menos, natural.

 

Onde o ciclo vida-morte-vida pode ser aplicado?

Na verdade, o ciclo vida-morte-vida está presente em quase toda a nossa jornada. Se pararmos para pensar, o renascimento está nas coisas mais corriqueiras do dia a dia. Em situações que a maioria das pessoas passam.

Quando alguém se forma na faculdade, por exemplo, morre o estudante que estava ativo e nasce um novo profissional. Nesse caso, não nos referimos à morte da carne, mas à morte simbólica: o fim de algo.

Términos de relacionamentos também são bons exemplos, pois o ciclo vida-morte-vida se encaixa bem no assunto. Enquanto ambas as partes não entendem que o amor tem um começo e um fim, fica muito difícil superar o término e deixar renascer algo novo (e bom!) no lugar.

Na verdade, em diversas situações da vida é necessário abraçar todos os ciclos, inclusive o da morte, para conseguir se doar por inteiro. Além de entender que os fins são processos naturais que ocorrem para que outros começos possam surgir.

Gostou do conteúdo? Se você é psicólogo, psicanalista ou psicoterapeuta e quer saber como usar o ciclo vida-morte-vida como um recurso terapêutico, acesse o site do Consultório Play e descubra!

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boneca matrioska como usar nos atendimentos psicologicos

Boneca Matrioska: como usá-la nos atendimentos psicológicos

  • Reinaldo Lima
  • 20 de julho de 2022
  • Manejo Clínico, Metáforas, Recursos Terapêuticos

Muitas pessoas consideram a Boneca Matrioska apenas como um objeto decorativo. Porém, nos atendimentos clínicos psicológicos ela pode ser bem mais do que isso. Na verdade, quando é usada da maneira correta, a boneca pode ser um excelente recurso terapêutico ou uma técnica de manejo clínico.

Mas embora seja uma ferramenta versátil, flexível e muito útil em diversas situações, nem todos os profissionais sabem como usá-la na prática.

Por isso, neste artigo, nós vamos explicar o que é a Boneca Matrioska e como ela pode ser usada nos atendimentos clínicos. Continue conosco e confira!

O que é a Boneca Matrioska?

Também conhecida como “boneca russa”, a Matrioska é um conjunto de bonecas artesanais feitas de madeira – com diferentes tamanhos – que podem ser colocadas umas dentro das outras. Seu nome é derivado do latim “matrona”, que, em português, significa “matriarca”.

Não à toa, ela está associada à maternidade, à fertilidade feminina e ao amor. Além disso, embora seja um forte símbolo da cultura russa, é possível encontrá-la em diversas partes do mundo.

No geral, é muito comum encontrar pessoas que utilizam as peças como decoração. Porém, na psicologia, ela costuma ser usada com outros propósitos.

 

Quando usar a Boneca Matrioska como um recurso terapêutico?

De acordo com a psicóloga clínica e psicanalista Renata Schroeder, uma das idealizadoras do Consultório Play, a Boneca Matrioska é bastante flexível e pode ser trabalhada de diversas formas no consultório, já que tem diferentes representações.

“[É possível] trabalhar com ela sobre a visão da psicologia sistêmica, todos os ‘eus’, as somas dos afetos, as camadas estruturais… Enfim, vocês podem usar a imaginação e ir caminhando com o seu paciente de acordo com a necessidade”, explicou Renata.

Como um recurso terapêutico, a Matrioska pode ser usada para diversos fins, como:

  • Acessar a criança interior;
  • Curar a criança ferida;
  • Ter acesso a memórias escassas da infância;
  • Trabalhar máscaras, personalidade e papéis;
  • Abordar questões sistêmicas.

Uma dica dada pela psicóloga e psicanalista é optar por esse recurso apenas nos casos em que os pacientes já passaram pelo processo de psicoeducação, tenham um vínculo com o terapeuta e recursos para lidar com suas próprias emoções.

 

Para quem ela é útil?

Na verdade, esse é um recurso muito útil para a maioria dos pacientes. Isso porque ele é versátil e pode ser usado facilmente em diferentes situações.

No entanto, a Boneca Matrioska pode ser usada com pessoas que precisam (ou desejam) acessar camadas mais profundas ou a criança interior, trabalhar a personalidade ou as máscaras, iniciar a jornada de autoconhecimento e ter autopercepção de si mesmas.

Mas, claro, como profissional, você pode decidir se ela é a melhor técnica de manejo para o caso. Afinal, existem outras ferramentas que podem ser usadas durante o atendimento e são capazes de atingir os mesmos objetivos.

Quer entender um pouco mais sobre a utilização da Boneca Matrioska nos atendimentos psicológicos? Entre no site do Consultório Play e assista a uma videoaula demonstrativa gratuita sobre o tema!

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livro A parte que falta encontra o grande o como um recurso terapeutico

Livro ‘A parte que falta encontra o grande O’ como um recurso terapêutico

  • Renata Schroeder
  • 17 de julho de 2022
  • Livros, Metáforas, Recursos Terapêuticos

Assim como o livro “A parte que falta”, a sua continuação, “A parte que falta encontra o grande O” também se tornou um enorme sucesso de vendas. Crianças, adultos e profissionais que trabalham com desenvolvimento humano puderam acompanhar o andamento da história.

Como esperado, ele também serviu como uma grande lição para muitas pessoas e se tornou ideal para ser usado como recurso terapêutico durante os atendimentos.

Descubra como acontece a continuação da história e de que forma ela pode ajudar durante as sessões com pacientes de todas as idades!

 

Resumo do livro “A parte que falta encontra o grande O”

“A parte que falta encontra o grande O” também foi relançada no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas e o autor, Shel Silverstein, conseguiu ser tão genial quanto no primeiro livro.

Na continuação da história, a parte que falta segue em busca de alguém para completá-la depois de ter sido abandonada pelo ser circular. Para ela, um par seria a oportunidade perfeita para fazê-la rolar.

No entanto, durante a sua jornada, ela se depara com diversos seres que não podem lhe ajudar. Em determinado momento, ela até encontra o encaixe perfeito, mas o caminho dos dois não vai muito longe.

A história muda quando ela encontra o grande O, que rola sozinho e é um ser completo. A partir daí, os ensinamentos do novo personagem farão com que ela enxergue a vida de outra maneira.

 

Quais os principais temas abordados pelo livro?

Da mesma forma que o primeiro livro, o “A parte que falta encontra o grande O” também reflete temas importantes para a jornada individual de cada pessoa. Na segunda parte, o autor aborda o amor-próprio e a completude.

Os personagens nos fazem refletir sobre a evolução do amor-próprio, como podemos nos transformar, como podemos tomar a frente das nossas próprias jornadas e como sermos seres inteiros.

Assim como outros aspectos da vida, nem sempre é fácil lidar com a incompletude e o livro pode auxiliar os leitores a pensarem mais acerca desse tema.

 

Como usar “A parte que falta encontra o grande O” como recurso terapêutico?

De acordo com uma pesquisa do Centro Universitário de Anápolis, a apresentação do livro “A parte que falta encontra o grande O” permite trabalhar a confiança e a mudança de comportamento do paciente. Além disso, proporciona reflexões para que os comportamentos disfuncionais sejam modificados.

Como recurso terapêutico, a história também ajuda a refletir e trabalhar com os pacientes pontos como a busca por um objeto de satisfação, acolhimento das angústias, formas de seguir adiante e ir em busca de um objetivo concreto.

Ferramentas como essa ajudam a analisar o comportamento dos pacientes, acessar algumas informações com mais facilidade e atingir mudanças comportamentais.

Não sabe como utilizar o livro “A parte que falta encontra o grande O” nos atendimentos? Entre no site do Consultório Play e descubra como ele pode ser útil!

livro a parte que falta como ele pode ser usado na psicologia

Livro ‘A parte que falta’: como ele pode ser usado na psicologia?

  • Reinaldo Lima
  • 1 de julho de 2022
  • Livros, Metáforas, Recursos Terapêuticos

Se você é terapeuta, psicólogo ou trabalha com desenvolvimento humano, provavelmente já ouviu falar sobre o livro “A parte que falta”. Embora seja uma obra voltada, inicialmente, para o público infantil, ela virou a queridinha de muitos profissionais e funciona como um excelente recurso terapêutico.

Na verdade, a história é tão bem escrita e aborda assuntos tão importantes que acabou conquistando também o público adulto. Inclusive, transmitindo lições que podem ser aplicadas na vida de quase todas as pessoas.

Quer saber mais sobre o livro e como ele pode ajudar nos seus atendimentos? Continue conosco!

## Resumo do livro “A parte que falta”

 “A parte que falta” é um livro infantil escrito pelo autor Shel Silverstein e relançado no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas. Na obra, é contada a história de um ser circular que não se sente completo. Para ele, falta-lhe uma parte.

O ser acredita que há uma forma de completá-lo e que, somente depois de encontrar essa parte, será plenamente feliz. Tentando mudar essa realidade, ele começa uma jornada e sai em busca da parte que ainda está faltando. E os leitores vão acompanhando.

No entanto, enquanto está na sua caminhada, encontra tantos seres e diferentes situações que acaba descobrindo que, talvez, a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.

## Por que ele conquistou psicólogos e terapeutas?

Se pararmos para pensar, muitas pessoas costumam acreditar que precisam de outro alguém para se sentirem totalmente felizes e completas. E convencê-las do contrário pode ser bem mais difícil do que parece.

O livro “A parte que falta” incentiva leitores de todas as idades a pensarem sobre o papel das outras pessoas na nossa vida. E que, muitas vezes, achamos que dependemos dos outros para alcançar a felicidade.

Psicólogos, psicanalistas e terapeutas se interessaram porque o livro mostra, sem fórmulas mágicas, que não existe um caminho certo para preencher os vazios. Os pacientes podem refletir sobre suas limitações, insatisfações e as formas de preenchê-las.

## Como usar “A parte que falta” como recurso terapêutico?

Recursos terapêuticos são ferramentas utilizadas por psicólogos e terapeutas durante os atendimentos em consultório. Trata-se de atividades práticas que ajudam a analisar o comportamento dos pacientes e acessar algumas informações com mais facilidade.

O livro “A parte que falta” pode ser um excelente recurso terapêutico. No entanto, o profissional precisa avaliar se a obra realmente se encaixa com o caso. A intenção é abordar os pontos que merecem mais ênfase, gerando identificação com o paciente.

No geral, é preciso focar em quatro pontos importantes: a forma de apresentação do conteúdo, os pontos a serem trabalhados, as possibilidades de intervenção e as sugestões de aprofundamento.

E você, quer saber como utilizar “A parte que falta” na prática? Entre no site do Consultório Play e descubra como ele pode ser útil nos seus atendimentos!

Importância de usar metáforas no processo terapêutico

Importância de usar metáforas no processo terapêutico!

  • Reinaldo Lima
  • 9 de maio de 2022
  • Metáforas, Recursos Terapêuticos

No dia a dia, é muito comum ver as pessoas usarem metáforas enquanto conversam. Na maioria das vezes, ela facilita o entendimento e também pode ser uma excelente estratégia de comunicação.

Em um consultório, por exemplo, elas podem ser facilmente utilizadas como um recurso terapêutico e auxiliar no processo de desenvolvimento dos pacientes.

Mas o que é uma metáfora? Podemos defini-la como uma figura de linguagem que faz uma comparação implícita, ou seja, se refere a algo de forma indireta. Por exemplo: dizer que alguém está “brincando com o fogo” não significa literalmente que a pessoa está com fogo nas mãos.

De acordo com a terapeuta da família, Lindoia Cusinato Alves, metáforas são instrumentos valiosos e que ajudam a atingir metas no tratamento.

“Contos de fadas, anedotas, histórias de nossa própria criação, referências a situações de relacionamento entre os membros da família ou entre o terapeuta e a família, rituais, tarefas, são armas poderosas, que, quando utilizadas adequadamente, oferecem alternativas ao paciente e promovem mudanças significativas”, explica a terapeuta.

 

Por que é importante usar metáforas no consultório dentro do processo terapêutico?

Há algumas coisas que não podem (ou não devem!) ser ditas diretamente. Nesses casos, elas podem ser esclarecidas ou construídas através de uma metáfora que esteja relacionada ao assunto e seja facilmente entendida pelo paciente.

Inclusive, é uma excelente estratégia para que os clientes consigam falar sobre assuntos delicados ou que são incômodos para eles. Em outras palavras, é mais fácil estabelecer uma comunicação mais assertiva entre o profissional e o paciente.

Elas também são muito úteis para coletar informações, analisar o comportamento, dar mais liberdade para que a pessoa fale baseando-se na narrativa da metáfora e permitir que surjam respostas através de situações metafóricas.

No entanto, não basta escolher metáforas aleatoriamente e usá-las com qualquer paciente. Elas precisam ser personalizadas para conseguir entrar no “mundo” dele e fazê-lo entender o que está sendo dito, mesmo que indiretamente.

Por fim, se você quiser outros conteúdos sobre psicologia e recursos terapêuticos, entre no Blog do Consultório Play e confira mais artigos sobre o tema!

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