Livro ‘A parte que falta’: como ele pode ser usado na psicologia?
Se você é terapeuta, psicólogo ou trabalha com desenvolvimento humano, provavelmente já ouviu falar sobre o livro “A parte que falta”. Embora seja uma obra voltada, inicialmente, para o público infantil, ela virou a queridinha de muitos profissionais e funciona como um excelente recurso terapêutico.
Na verdade, a história é tão bem escrita e aborda assuntos tão importantes que acabou conquistando também o público adulto. Inclusive, transmitindo lições que podem ser aplicadas na vida de quase todas as pessoas.
Quer saber mais sobre o livro e como ele pode ajudar nos seus atendimentos? Continue conosco!
## Resumo do livro “A parte que falta”
“A parte que falta” é um livro infantil escrito pelo autor Shel Silverstein e relançado no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas. Na obra, é contada a história de um ser circular que não se sente completo. Para ele, falta-lhe uma parte.
O ser acredita que há uma forma de completá-lo e que, somente depois de encontrar essa parte, será plenamente feliz. Tentando mudar essa realidade, ele começa uma jornada e sai em busca da parte que ainda está faltando. E os leitores vão acompanhando.
No entanto, enquanto está na sua caminhada, encontra tantos seres e diferentes situações que acaba descobrindo que, talvez, a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
## Por que ele conquistou psicólogos e terapeutas?
Se pararmos para pensar, muitas pessoas costumam acreditar que precisam de outro alguém para se sentirem totalmente felizes e completas. E convencê-las do contrário pode ser bem mais difícil do que parece.
O livro “A parte que falta” incentiva leitores de todas as idades a pensarem sobre o papel das outras pessoas na nossa vida. E que, muitas vezes, achamos que dependemos dos outros para alcançar a felicidade.
Psicólogos, psicanalistas e terapeutas se interessaram porque o livro mostra, sem fórmulas mágicas, que não existe um caminho certo para preencher os vazios. Os pacientes podem refletir sobre suas limitações, insatisfações e as formas de preenchê-las.
## Como usar “A parte que falta” como recurso terapêutico?
Recursos terapêuticos são ferramentas utilizadas por psicólogos e terapeutas durante os atendimentos em consultório. Trata-se de atividades práticas que ajudam a analisar o comportamento dos pacientes e acessar algumas informações com mais facilidade.
O livro “A parte que falta” pode ser um excelente recurso terapêutico. No entanto, o profissional precisa avaliar se a obra realmente se encaixa com o caso. A intenção é abordar os pontos que merecem mais ênfase, gerando identificação com o paciente.
No geral, é preciso focar em quatro pontos importantes: a forma de apresentação do conteúdo, os pontos a serem trabalhados, as possibilidades de intervenção e as sugestões de aprofundamento.
E você, quer saber como utilizar “A parte que falta” na prática? Entre no site do Consultório Play e descubra como ele pode ser útil nos seus atendimentos!