Importância de usar metáforas no processo terapêutico!
No dia a dia, é muito comum ver as pessoas usarem metáforas enquanto conversam. Na maioria das vezes, ela facilita o entendimento e também pode ser uma excelente estratégia de comunicação.
Em um consultório, por exemplo, elas podem ser facilmente utilizadas como um recurso terapêutico e auxiliar no processo de desenvolvimento dos pacientes.
Mas o que é uma metáfora? Podemos defini-la como uma figura de linguagem que faz uma comparação implícita, ou seja, se refere a algo de forma indireta. Por exemplo: dizer que alguém está “brincando com o fogo” não significa literalmente que a pessoa está com fogo nas mãos.
De acordo com a terapeuta da família, Lindoia Cusinato Alves, metáforas são instrumentos valiosos e que ajudam a atingir metas no tratamento.
“Contos de fadas, anedotas, histórias de nossa própria criação, referências a situações de relacionamento entre os membros da família ou entre o terapeuta e a família, rituais, tarefas, são armas poderosas, que, quando utilizadas adequadamente, oferecem alternativas ao paciente e promovem mudanças significativas”, explica a terapeuta.
Por que é importante usar metáforas no consultório dentro do processo terapêutico?
Há algumas coisas que não podem (ou não devem!) ser ditas diretamente. Nesses casos, elas podem ser esclarecidas ou construídas através de uma metáfora que esteja relacionada ao assunto e seja facilmente entendida pelo paciente.
Inclusive, é uma excelente estratégia para que os clientes consigam falar sobre assuntos delicados ou que são incômodos para eles. Em outras palavras, é mais fácil estabelecer uma comunicação mais assertiva entre o profissional e o paciente.
Elas também são muito úteis para coletar informações, analisar o comportamento, dar mais liberdade para que a pessoa fale baseando-se na narrativa da metáfora e permitir que surjam respostas através de situações metafóricas.
No entanto, não basta escolher metáforas aleatoriamente e usá-las com qualquer paciente. Elas precisam ser personalizadas para conseguir entrar no “mundo” dele e fazê-lo entender o que está sendo dito, mesmo que indiretamente.
Por fim, se você quiser outros conteúdos sobre psicologia e recursos terapêuticos, entre no Blog do Consultório Play e confira mais artigos sobre o tema!