Fases do luto: quais são e por que superá-las?
Perder alguém nunca é fácil, mas, para algumas pessoas, lidar com a morte de um ente próximo parece uma tarefa impossível.
De fato, cada pessoa reage de forma diferente. No entanto, há 5 fases do luto que são comuns a todos e podem ser superadas com acolhimento e auxílio de um profissional.
É certo que nem todas as pessoas se sentem totalmente confortáveis para conversar com alguém, principalmente se não o conhecer, mas elas precisam saber que todos esses estágios passam e é possível superá-los no decorrer do tempo.
Saiba mais sobre as fases do luto e por que é importante trabalhar cada uma delas!
- Negação
A negação é o primeiro estágio e se refere à fase em que a pessoa não acredita no que está acontecendo, como se a morte não fosse uma realidade. Normalmente, ocorre logo após receber a notícia e não há um padrão de duração, pode levar minutos ou meses.
- Raiva
A segunda fase pode interferir internamente, mas também na forma como a pessoa se comporta com as outras. Ela aceita que aconteceu, mas não consegue entender e, por isso, começa a externalizar a raiva que sente por não poder fazer nada.
- Negociação
A negociação normalmente é uma fase dolorosa. Geralmente, a raiva passa, mas a pessoa sente que, de alguma forma, é possível reverter a situação. Ela tenta fazer promessas ou barganhar de outra forma com algo relacionado às suas crenças.
- Depressão
É a fase em que muitos sentimentos estão reunidos: solidão, saudade, tristeza, sofrimento e outros. Esse estágio pode ser mais silencioso, mas as sensações e emoções permanecem lá. Porém, é também o caminho para a última etapa do luto.
- Aceitação
O quinto e último estágio é o da aceitação. O enlutado não para de sentir a perda, mas ele aceita que não pode fazer nada para alterar a realidade. Também aprende a lidar com seus pensamentos e entende que é preciso seguir em frente.
Por que é preciso trabalhar o luto?
Nem todas as pessoas procuram ajuda psicológica após a morte de um ente querido. Porém, na maioria dos casos, o acompanhamento profissional faz toda a diferença ao enfrentar as fases do luto.
O ideal é que os terapeutas auxiliem na externalização dos sentimentos, aliado a muito acolhimento e escuta ativa.
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