Como lidar com a autossabotagem?
“Eu nem vou tentar, não vou conseguir”, “Depois eu faço”, “Nem vou criar expectativas, não tenho sorte”, “Ele, com certeza, é melhor do que eu”. Essas são apenas algumas das frases mais comuns ditas por pessoas que se autossabotam.
Mas o que é autossabotagem? É o ato de prejudicar a si mesmo por meio de ações, comportamentos ou pensamentos negativos. Normalmente, ela é motivada por sentimentos ligados à dúvida, ao medo e à falta de autoconfiança. E, embora nem todo mundo assuma, ela é mais comum do que podemos imaginar.
Contudo, apesar de já ter acontecido com a maioria das pessoas, a autossabotagem não pode ser considerada algo “normal” e muito menos deve ser cativada. Pessoas que se autossabotam apresentam dificuldades para atingir metas, perdem oportunidades com frequência, deixam de realizar sonhos e passam a se sentir “inferiores” às outras.
É possível se livrar dela e dar a volta por cima. A terapia é uma das formas mais eficientes, já que lida com o problema desde a raiz e ajuda a enfrentar os pensamentos autossabotadores.
Como identificar a autossabotagem?
Antes de pensar em tratar a autossabotagem é importante identificá-la. Afinal, nem sempre as pessoas aceitam que as coisas estão dando errado porque elas mesmas estão se autossabotando.
Há diferentes formas de identificar, mas as mais comuns e que podem ser percebidas facilmente são:
- Pensar sempre de forma negativa: Às vezes, pensar em possíveis erros é necessário. Porém, manter o foco sempre no lado negativo para se convencer a desistir não é algo saudável.
- Deixar de fazer muitas coisas por medo: Em algumas situações, o medo fala mais alto. Mas isso não pode ser recorrente, principalmente em situações importantes, como as profissionais, por exemplo.
- Não reconhecer as próprias conquistas: Reconhecer suas conquistas é importante para se manter motivado. Ficar pensando que “simplesmente aconteceu” é uma atitude autossabotadora.
- Procrastinar com frequência: Certamente, todo mundo já deixou alguma tarefa para depois mesmo sem ter um motivo forte. No entanto, isso não pode se tornar corriqueiro.
- Fazer comparações com outras pessoas: Se comparar com outras pessoas para ficar para baixo nunca é a melhor forma de se estimular. Na verdade, costuma causar o efeito contrário.
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